quarta-feira, 16 de junho de 2021
As consultas de pré-natal devem começar tão logo a mulher deseje engravidar. É nessa consulta que a futura gestante vai tirar suas dúvidas e verificar se tem alguma doença prévia ou condição que possa oferecer risco à sua gestação e ao seu bebê. Boa parte dessas condições, se verificadas previamente, podem ser corrigidas e garantem tranquilidade para a futura mamãe.
Hoje são preconizadas no mínimo seis consultas pré-natais ao longo da gravidez, mas o ideal é que haja consultas mensais até o sétimo mês de gestação, depois quinzenais e, chegando perto do parto, após o oitavo mês, essas consultas devem se tornar semanais.
Como o pré-natal contempla possíveis intercorrências, é uma proteção para a saúde da mulher. A gravidez é uma condição especial e, por isso, o pré-natal pode ser dividido em dois tipos: o acompanhamento de baixo risco e o acompanhamento de alto risco – não existe o risco zero!
Durante a consulta pré-natal, o ginecologista irá fazer um exame clínico, verificar batimentos cardíacos do bebê e pressão arterial, peso da paciente e acompanhar as queixas comuns da gravidez, estando atento às condições extermas, ao histórico da paciente e às mudanças relatadas.
O mínimo indicado são dois exames de ultrassom: um logo no início da gestação, no primeiro trimestre e o outro, entre 20 e 24 semanas. Esses exames conferem se há alterações no desenvolvimento do feto.
Exames de sangue também são solicitados para o controle da glicemia, afastando riscos de diabetes gestacional e também para verificação de doenças infecto-contagiosas, como sífilis, toxoplasmose, hepatite B e C, rubéola e HIV. Essas doenças devem ser observadas, pois podem levar a sequelas para o bebê.
O médico também avalia as vacinas que devem ser feitas, como a contra o vírus influenza, que tem campanha nacional na rede pública todos os meses de maio.
Após o parto, a paciente, agora chamada de puérpera, continua tendo que fazer consultas no ginecologista, principalmente com a preocupação da anticoncepção, já que uma gravidez indesejada pode acontecer. A periodicidade irá depender de como está a saúde da mãe após o parto e sua adaptação à nova vida.
Embora a amamentação proteja a mãe de uma nova gravidez, ela não tem 100% de segurança e métodos anticoncepcionais devem ser introduzidos de acordo com a avaliação do médico, em consonância com o casal. As mães que não amamentam, em geral, voltam a ovular em 45 dias após o parto.
Outra preocupação das novas mamães é com a volta à forma física. Por isso, nas consultas são discutidas a dieta da paciente, especialmente a que amamenta, o repouso moderado, principalmente nos casos em houve o parto por cesárea e o retorno à atividade física.
As mortalidades materna e fetal estão diretamente ligadas à qualidade do pré-natal, por isso, nenhuma mãe ou futura mãe pode deixá-lo de lado.
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